
Com o objetivo de levar ainda mais a fotografia para o mundo
dos estudantes, o evento contou com a participação do coordenador da equipe de
fotografia da Estácio, o fotógrafo Marcus Vini, a editora chefe da equipe, a professora
Evlen Bispo, o fotógrafo da Estácio, Jorge Oliveira, entre outros.
A equipe de fotografia da Estácio, formada apenas por
professores, alunos e ex- alunos recém formados, trabalhou voluntariamente durante
todos os dias de festival, e por meio do banco de imagens “Getty Images”, onde é possível acessar as fotos da equipe, diversos países
como Portugal, Rússia, Inglaterra e Alemanha publicaram fotografias da equipe
em seus veículos de comunicação. O trabalho do grupo também ganhou destaque na
imprensa nacional, com fotos publicadas na revista Rolling Stone, no site da
MTV, entre outros.
Para a professora Evlen Bispo apesar da equipe não ter
recebido nenhuma ajuda financeira o grupo ganhou uma experiência única.
“Foi uma loucura, muita correria e todo mundo com muita vontade
de trabalhar. Apesar de ter sido um trabalho em que ninguém recebeu nenhuma
ajuda financeira, a experiência de estar lá foi muito maior do que salário, foi
única. A chance de produzir um portfólio incrível, tudo isso contou muito mais
para todo mundo”, avaliou.
O coordenador da equipe de fotografia da Estácio, Marcus
Vini deu uma entrevista para o blog da Priscilla Aguiar.
PA - Como surgiu a
ideia de montar uma equipe de fotografia da Estácio?
Marcus – Na
verdade eu soube que ia ser formada uma equipe de fotografia de pessoas ligadas
a Estácio, e logo assim que soube me voluntariei, mas não imaginava que ia ser
escolhido como coordenador. Fiquei muito surpreso e assustado quando me
chamaram.
PA – Interessados de
todos os campi puderam se candidatar para fazer parte da equipe. Como foi feita
essa seleção?
Marcus – Analisei
criteriosamente o portfólio de cada um, depois convoquei alguns para
entrevistas e escolhi os melhores. Sofri um pouco de pressão para reduzir a
equipe, mas no final eu levei todos que havia escolhido.
PA – O que a equipe
procurou mostrar através das fotos?
Marcus – Procuramos
contar o que se passou no festival como um todo. Não nos prender somente no
palco, mas tentar pegar as expressões das pessoas, mostrar a diversidade, como
as pessoas se vestiam, se pintavam, as atrações, os pequenos detalhes.
PA – Você tem alguma
foto preferida?
Marcus – Eu gosto
muito de todas as fotos, mas tem uma que é especial, a foto do Daniel Ferrentini,
em que ele conseguiu tirar uma foto aérea nortuna, no final do show da Shakira
em que aparece todo o festival e uma queima de fogos. Essa foto foi única e
provocou bastante comentário entre os fotógrafos.
PA – Aconteceu algum
fato curioso?
Marcus – Sim, um
fato bastante curioso que aconteceu foi que um senhor português chegou na nossa
sala e perguntou: quem é Estácio? Eu expliquei que era uma instituição de
ensino, que a gente era uma equipe, enfim, ele foi embora resmungando. Mais
tarde descobrimos que ele era fotógrafo de uma revista portuguesa, revista essa
que deixou de usar a foto dele para usar a da nossa equipe, aí nós entendemos o
motivo da raiva dele.
PA – O que foi o
festival para você?
Marcus – Muito
trabalho. Se alguém perguntar eu não lembro de nenhuma música, de nenhum show,
mas foi recompensador.
PA – A equipe tem
planos para o futuro?
Marcus – Sim,
claro. O Rock in Rio acabou, mas ainda temos muito trabalho pela frente. Temos
a intenção de fazer uma exposição que passe pelos shoppings do Rio.
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